domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições

Estou me sentindo muito mal, eu diria que arrasada mesmo. Fico me perguntando como em plena era da informática e no decorrer do terceiro mandato do PT no governo federal, as pessoas ainda conseguem votar em políticos tradicionais e demagogos. O que foi eleito em minha cidade é uma pessoa tão duvidosa que isso chega a transparecer na sua própria aparência. Ele tem cara mesmo de mau político ( uso palavras amenas sempre).
Puxa! Quem seja minimamente esclarecido sabe que tais pessoas jamais pensaram em se eleger para o bem comum e sim para favorecerem seus próprios interesses, mas quero evitar o lugar comum.
Penso na repercussão que isso terá na minha vida a curto prazo: uma cidade sucateada, onde será negado o acesso à cultura para a população em geral, onde ambiência ficará prejudicada, as escolas serão sucateadas, enfim...o caos.
Espero do fundo do meu coração estar errada e ter que morder a língua, mas duvido muito.

domingo, 29 de julho de 2012

Argentina

     Estive na Argentia e voltei apaixonada. São muitas as coisas apaixonantes por lá. No primeiro dia visitamos La Bombonera, o estádio do Boca Júniors (isso era prioridade pros meus dois loucos por futebol).    É encantador a forma como tudo por lá é direcionado às vitórias do time, desde a estrutura das arquibancadas até a posição do vetiário dos times visitantes. 
     Depois visitamos os bairros, começando pelo bairro do Boca, que é onde fica o estádio. Por lá é tudo muito colorido, desde as casas, as paredes grafitadas muito coloridas, as pessoas dançando tango ao longo das ruas, diversas exposições culturais e artesanais.
     Nos próximos dias visitamos os outros bairros mais conhecidos, o bairro de Palermo, lindo com suas belíssimas praças e parques e o inesquecível jardim japonês; o bairro Santelmo, que não tinha tantas atrações porque a feira que acontece lá é somente aos fins de semana; Puerto Madeiro, lindo bairro também, com o Porto e uma longuíssima e charmosa espécie de boulevard ao longo do canal. Visitamos as praças principais do centro e os monumentos, o Obelisco, a Casa Rosada, a Plaza del Maio...enfim, muitos pontos turísticos.
     A mim os argentinos pareceram muito cordiais, alegres, simpáticos e belos. Fiquei chocada por constatar que as mulheres argentinas não usam em seu cotidiano nem maquiagem, nem salto alto! 
     Adorei alguns fatos que observei na língua ( aliás, fiquei tão apaixonada pela língua espanhola que voltei decidida a estudá-la) : as abreviaturas: ud (vc) BsAs( Buenos Aires). Verifiquei que não é tão difícil assim a comunicação com eles, é só uma questão de ritmo, porque muitas palavras que não são as mesmas que as nossas têm alguma analogia com coisas daqui.
     Outra coisa que daria um capítulo à parte é o espetáculo de tango. Quando assistimos a um deles, podemos sentir a força da sensualidade dos argentinos, é realmente espetacular.
     No entanto, nem tudo foram flores. Os argentinos ainda têm muito a aprender em termos de ambiência: a arquitetura dos prédios é belíssima, antiga, porém muito mal cuidada; as ruas do centor são sujas, eles não têm o hábito de utilizar as lixeiras e jogam seus lixos pelo chão ( por isso têm essa mesma atitude quando visitam nossas praias), é realmente chocante. Os homens, embora muito educados e galantes, são visivelmente machistas, o que é um paradoxo num país que tem como ídolo nacional Evita Perón e como presidente uma mulher.
     Falando em Evita, tivemos a sorte de visitar o país justamente na semana de 60 anos de aniversário de morte de Evita. Houve manifestações do povo em frente à Casa Rosada e diversos documentários na televisão sobre os últimos dias dela (coisa que não assistiríamos aqui no Brasil).
      Tivemos sorte também porque justo no período em que estivemos por lá estava acontecendo a Rural, que é a Expointer de lá e pudemos visitá-la, muito legal.
     A Argentina parece estar, em diversos aspectos, pelo menos uma década atrás do Brasil, isso em coisas que leigamente pude observar. Nas farmácias lá ainda são usadas aquelas balanças analógicas, com ponteiros!
     Bom, fico por aqui com Buenos Aires, estive também em Montevideo, mas essa é outra história.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dia dos namorados

     Sei lá, mas o dia dos namorados não é pra mim uma data assim tão tão importante. Na verdade, não é que não seja importante, é que, pra mim, não é uma data em que obrigatoriamente tenha-se que fazer coisas diferentes ou gastos astronômicos. Lógico que, como toda mulher, adoro mimos e presentes, mas sinceramente, prefiro sentimentos verdadeiros e profundos.
     Meu dia dos namorados foi bacana, fiz um jantar especial pra gente, ganhei um presente maravilhoso, dei vários presentinhos ( nem tão maravilhosos assim, mas de coração), mas o dia que de fato foi pra mim dia dos namorados foi o sábado. Isso porque no sábado à noite eu estava muito muito cansada, corpo dolorido, naquele estado de pré gripe (hoje já não mais pré), me joguei na cama e fiquei lá, encolhida, jogada, quase dormindo. Aí recebi janta na cama, mimos, carinhos, massagens...ai...isso sim é digno de dia dos namorados. Isso faz uma pessoa sentir-se amada.
     Espero todo dia poder corrersponder e fazer com que ele se sinta tão amado quanto me sinto...

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Falando em Raul, obviamente me vem à mente a pessoa que, já habitualmente, não sai dela: meu filho. Dei-me conta de que muito raramente falo sobre ele na internet, nas coisas que publico e escrevo. Aí fiquei questionando o porquê e descobri: ele é a coisa mais preciosa da minha vida, a pessoa que mais amo nesse mundo, literalmente meu tesouro, e sinto como se quisesse protege-lo tanto, coloca-lo em uma redoma. Mas é claro que isso não é possível nem saudável, sem contar que deixo de mostrar ao mundo o orgulho e felicidade que ele trouxe à minha vida desde que nasceu.
Agradeço a Deus todos os dias primeiro por te-lo comigo e depois por ele ser do jeito que é: inteligente, carinhoso, carismático, alegre. Quem o conhece se encanta com ele de cara.
Certo que ele tem alguns defeitos: um mau humor do cão em alguns momentos, uma preguiça infinita. E ainda bem que ele tem esses defeitinhos, porque senão seria perfeito e perfeição não existe e graças a Deus que ele existe!


domingo, 3 de junho de 2012

Acabamos de chegar di cinema...estou ainda encantada pelas imagens e depoimentos sobre um de meus ídolos: Raul Seixas.
O que mais me impressionou no documentário "Raul Seixas: o início, o fim e o meio" foi mostrar com tanta simplicidade e crueza como tudo na vida dele aconteceu. A impressão que tive sobre ele é de um gênio ingênuo e influenciável.
Infelizmente, como quase todos os gêniais artistas da minha geração e de outras, foi consumido pela droga da droga, mas deixou uma obra maravilhosa, rock feito de poesia...lindo...Adorei!

Texto de Vinícius de Moraes - Anne Frank tinha que ter lido isso!!!

A transfiguração pela poesia

Creio firmemente que o confinamento em si mesmo, imposto a toda uma legião de criaturas pela guerra, é dinamite se acumulando no subsolo das almas para as explosões da paz. No seio mesmo da tragédia sinto o fermento da meditação crescer. Não tenho dúvida de que poderosos artistas surgirão das ruínas ainda não reconstruídas do mundo para cantar e contar a beleza e reconstruí-lo livre. Pois na luta onde todos foram soldados - a minoria nos campos de batalha, a maioria nas solidões do próprio eu, lutando a favor da liberdade e contra ela, a favor da vida e contra ela - os sobreviventes, de corpo e espírito, e os que aguardaram em lágrimas a sua chegada imprevisível, hão de se estreitar num abraço tão apertado que nem a morte os poderá separar. E o pranto que chorarem juntos há de ser água para lavar dos corações o ódio e das inteligências o mal-entendido.
Porque haverá nos olhos, na boca, nas mãos, nos pés de todos uma ânsia tão intensa de repouso e de poesia, que a paixão os conduzirá para os mesmos caminhos, os únicos que fazem a vida digna: os da ternura e do despojamento. Tenho que só a poesia poderá salvar o mundo da paz política que se anuncia - a poesia que é carne, a carne dos pobres humilhados, das mulheres que sofrem, das crianças com frio, a carne das auroras e dos poentes sobre o chão ainda aberto em crateras.
Só a poesia pode salvar o mundo de amanhã. E como que é possível senti-la fervilhando em larvas numa terra prenhe de cadáveres. Em quantos jovens corações, neste momento mesmo, já não terá vibrado o pasmo da sua obscura presença? Em quantos rostos não se terá ela plantado, amarga, incerta esperança de sobrevivência? Em quantas duras almas já não terá filtrado a sua claridade indecisa? Que langor, que anseio de voltar, que desejo de fruir, de fecundar, de pertencer, já não terá ela arrancado de tantos corpos parados no antemomento do ataque, na hora da derrota, no instante preciso da morte? E a quantos seres martirizados de espera, de resignação, de revolta já não terão chegado as ondas do seu misterioso apelo?
Sofre ainda o mundo de tirania e de opressão, da riqueza de alguns para a miséria de muitos, da arrogância de certos para a humilhação de quase todos. Sofre o mundo da transformação dos pés em borracha, das pernas em couro, do corpo em pano e da cabeça em aço. Sofre o mundo da transformação das mãos em instrumentos de castigo e em símbolos
De força. Sofre o mundo da transformação da pá em fuzil, do arado em tanque de guerra, da imagem do semeador que semeia na do autômato com seu lança-chamas, de cuja sementeira brotam solidões.
A esse mundo, só a poesia poderá salvar, e a humildade diante da sua voz. Parece tão vago, tão gratuito, e no entanto eu o sinto de maneira tão fatal! Não se trata de desencantá-la, porque creio na sua aparição espontânea, inevitável. Surgirá de vozes jovens fazendo ciranda em torno de um mundo caduco; de vozes de homens simples, operários, artistas, lavradores, marítimos, brancos e negros, cantando o seu labor de edificar, criar, plantar, navegar um novo mundo; de vozes de mães, esposas, amantes e filhas, procriando, lidando, fazendo amor, drama, perdão. E contra essas vozes não prevalecerão as vozes ásperas de mando dos senhores nem as vozes soberbas das elites. Porque a poesia ácida lhes terá corroído as roupas. E o povo então poderá cantar seus próprios cantos, porque os poetas serão em maior número e a poesia há de velar.


* Primeira crônica do A., publicada em A Manhã, 1946.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ontem fui com meus alunos assistir uma contação de histórias no teatro do SESC. Muito bom. Fico sempre encantada com a habilidade que o ser humano tem de proporcionar uma viagem da imaginação a seus semelhantes através das histórias que a imaginação cria.
Enquanto a atriz fazia brincadeiras e interagia com meus alunos, fiquei observando-os. Toda vez que faço isso, que fico observando-os sem interagir com eles, fico encantada também. Eles lá, paradinhos, ouvindo uma história de tartaruga...lindos.. são ainda tão crianças, apesar de se acharem tão adultos e sabedores de tudo no mundo. Meu coração se encheu de ternura por cada um deles, enquanto seus olhinhos brilhavam.
Voltei pra casa tão cansada, esgotada de ficar andando por todo o teatro pra ver o que cada um estava aprontando. Eles se comportaram muito bem, mas eu precisava me certificar...rs... Por causa disso cheguei em casa muito cansada, mas muito feliz. Minha quarta-feira valeu à pena.

sábado, 26 de maio de 2012

Ainda sobre o tempo...


O tempo passa ? Não passa

Carlos Drummond de Andrade

O tempo passa ? Não passa

O tempo passa ? Não passa
no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.

São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer a toda hora.

E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama escutou
o apelo da eternidade.

Sobre o tempo


Já faz algum tempo que venho pensando reincidentemente sobre o tempo...rs...
Não é à toa que ele é tema de músicas, livros, poesias e todas as demais manifestações artítiscas e do espírito da raça humana. O tempo é mais um diferencial entre os homens e os animais, pois o homem é o único animal que tem consciência da passagem do tempo e de que seu tempo é diferente do dos demais animais. O tempo é relativo: ele é maior ou menor de acordo com o que estamos vivendo dentro dele. Como é diferente o último minuto do horário de trabalho de sexta-feira do último minuto em que estamos na companhia de uma pessoa a quem adoramos, não é mesmo?
Hoje mesmo, procurando algo em minhas publicações no Facebook, reparei quantas coisas foram publicadas e quantos acontecimentos no pequeno período de uma semana, e, no entanto, parece que nada mudou, nada aconteceu.
Mas enfim, tudo isso só pra falar que fiquei cerca de um mês sem escrever aqui e nem imaginava que fazia tanto tempo.
De fato, o tempo voa...

sábado, 21 de abril de 2012

Aniversário da Érica...

Acabei de chegar do aniversário de uma das minhas alunas, 15 anos. Um momento lindo na vida de uma menina, e é muito bom participar desse momento com minhas alunas. Ela estava linda e radiante. Vários de meus alunos presentes, todos vinham me cumprimentar e conversar um pouquinho.
De repente as luzes foram apagadas e a música ficou mais alta e eles fora se dirigindo à pista de dança. A princípio, timidamente, mas se soltando aos poucos.
Eu lá, na mesa, observando todos eles e adorando aquilo.
Eles começaram a dançar e eu encantada por estar, de certa forma, participando da intimidade deles, fazendo parte do mundo deles.
Fiquei ali, olhando e pedindo a Deus que aquel alegria que eles sentiam naquele momento fosse eterna...

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Hoje não to muito inspirada...mas uma música linda sempre inspira.


Wish You Were Here
Pink Floyd
So, so you think you can tell
Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here
Queria que Você Estivesse Aqui Pink Floyd
Então, então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui



quarta-feira, 18 de abril de 2012




Continuando sobre as experiências marcantes desses anos, houve mais duas, agora no plano pessoal, que tive oportunidade de vivenciar: assitir ao vivo e a cores dois dos meus ídolos Chico Buarque e Roger Waters. Nos dois momentos, fiquei embasbacada olhando pra eles e me sentindo imensamente privilegiada por estar diante de talentos tão grandes, mentes tão critivas, e ao mesmo tempo pensava também que ao longo de minha vida, desde a adolescência, eu havia desejado viver aquele momento mas isso me parecia distante, algo quase impossível, que fosse ficar apenas no plano ideal, sem nunca se concretizar.
Mas não...eles realmente estavam ali e eu também...e isso foi muito, muito maravilhoso e chorei, gritei, me arrepiei e senti todas as emoções a que tive direito. Foi realmente muito bom.
A outra experiência foram algumas viagens que fiz pelo Brasil, lugares que sempre quis conhecer e que finalmente e felizmente tive a oportunidade de fazer. Conheci Fortaleza, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Todos lugares lindos, praias maravilhosas, clima também maravilhoso. Enfim...Nos três casos realidades muito diferentes do nosso estado, culturas diferentes, costumes diferentes, como dizem por aí..o Brasil é vários "Brasis".
Penso que todos os brasileiros deviam passar pela experiência de conhecer estados diferentes daqueles em que vivem porque isso ajuda e muito a entender vários aspectos da cultura e até da economia do nosso país.
Daí quem ler esse texto vai me perguntar: mas o que uma experiência tem a ver com a outra? E eu vou responder: ambas foram muito importantes pra mim no sentido de que em ambas cresci, aprendi, me emocionei...

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Pois é...eu falei ontem que em todos esses anos que fiquei sem postar nada aqui aconteceram muitas coisas na minha vida. Nada que a alterasse substancialmente , mas experiências que com certeza marcaram bastante e me ensinaram muitas coisas. Uma delas foi a direção da escola, que assumi com a cara e a coragem, sem ter muito noção de como faria tal coisa. Mas tinha um norte pelo qual me guiei ao longo de toda a gestão: fazer um trabalho sério, que fosse digno daquela comunidade, dos alunos da escola.
Pois bem...aí o que eu fiz? Procurei me rodear de pessoas que tivessem a mesma visão que eu sobre educação, me quebrei de montão com as questões financeiras, trabalhei como uma louca, a ponto de as pessoas me dizerem que eu não sorria mais, enfrentei gripe A, temporais que destelharam parcialmente a escola, oposição de um pequeno grupo de professores. Mas na contrapartida, consegui, junto com minha equipe e com toda a comunidade escolar, reintegrar a escola a uma gestão democrática de fato, em que os pais e os alunos têm voz e constituem instâncias de participação como o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe Participativo e inúmeras outras formas de participação.
Outro aspecto muito marcante foi a convivência com os alunos de inclusão que a escola passou a abrigar em número muito maior e com qualidade de atendimento também muito maior durante a gestão. Aprendi tanto com eles, aprendi principalmente que a felicidade é algo muito mais subjetivo do que eu pensava, mas também é muito mais possível do que eu pensava. E aprendi também que normal é um conceito que não existe.
Mas enfim...os três anos da gestão terminaram no final do ano passado e na festa de Natal no fim do ano passado senti um misto de alívio, alegria e um pouquinho...beeeem pouquinho gostinho de quero mais. Mas esse gostinho de quero mais eu coloco hoje na conta de contribuir com a equipe que agora continua o trabalho e o faz com muita competência e empenho.
Foi um desafio que, graças a Deus, consegui vencer...mais um.


domingo, 15 de abril de 2012


Nossa...eu tinha esquecido desse blog, fazia anos que não vinha aqui. Mas que bom que reencontrei casualmente, tenho pensado mesmo em escrever alguns textos, até por que nesses anos que estive afastada vivi muitas experiências legais que vou, aos poucos, relatando aqui. Por hoje fica o retorno...