sexta-feira, 6 de julho de 2007

Receita de felicidade ( depois de meses!)

Bom...aí vai o texto sobre a felicidade que já tem gente me cobrando...rs...Mas eu acho que essa receita talvez não se aplique a todas as pessoas. A mim particularmente me chamou muito a atenção por ser exatamente a noção de felicidade que eu tenho, tipo...a minha felicidade é justamente constituída assim. Mas sei que nem todas as pessoas têm um ideal de felicidade tão simples assim.


Vamos ao texto...Ele foi escrito por Ivan Ângelo:


Primeiro, é necessário ter certa idade. É muito difícil ser feliz antes dos trinta. Não que seja impossível, mas a juventude tem urgências, compromissos com a aprendizagem, com a paixão, tem limites, rebeldia, ideais, sonhos, competição, e embora tudo isso seja muito bom, não são os elementos da felicidade, porque são geradores de angústia. Felicidade vem depois da angústia, está mais ligada àkela sensação de alívio que a sucede: é uma duradoura, uma continuada sensação de alívio, de graças a Deus já passei por isso.
Basicamente, é preciso ter um amor, uma pessoa boa de abraçar, de conversar, de viajar, de proteger, de dividir e com quem construir. Amores falham, é verdade, e nem sempre duram, mas a eternidade do amor é renovável.
É essencial evitar trabalho estressante, como so ligados a risco financeiro ou aqueles para os quais não somos capazes. Recomenda-se cultivar alguma aptidão, pois a incompetência gera angústia, incerteza, noites sem dormir, o que não leva à felicidade. O problema é que a competência não surge de repente, é preciso incluí-la num projeto pessoal desde o período de formação (...)
Manter um sonho ajuda muito. Quem já fez tudo ou tem tudo tende ao tédio. Embalados por nossa confiança, imaginamos que realizar tal sonho só depende de vontade, é só começar, é sonho que não angustia, apenas põe um sorriso no travesseiro. Não tem nada que ver com frustração, é até o contrário. Podemos sonhar com uma coisa singela, como escrever um livro de memórias, aprender a tocar vilão ou sair de moto por aí. Mesmo que a gente o adie, o sonho nos mantém jovens.
Pode-se ter alguma coisa para lamentar não ter feito, uma sensação do tipo agora já passei da idade. Coisa que não nos atormente. Algo como: gostaria de ter feito um curso de dança de salão, ou aprendido a nadar nos quatro estilos. Cultivar essa cômoda incompetência é uma forma de dizer que estamos satisfeitos, de bem com a vida, dizer que o que falta não nos faz falta.
Filhos, é melhor que sejam bem educados. Dão mais gosto.
É importante morar onde a noção pessoal de initimidade e conforto seja satisfeita. Pequenos detalhes contribuem: um pufe para pôr os pés, uma parede com uma coisa boa para se contemplar, seja quadro ou paisagem, um espaço que não falte nem sobre. É o lugar para onde queremos ir, quando bate o desejo de recolhimento.
Dinheiro não traz felicidade? Pode ser, mas não atrapalha. Ruim é desgraçar-se para tê-lo.
O homem é um animal gregário, e o convívio pessoal pode ter repercussões positivas ou negativas na felicidade. Deve-se fugir do baixo- astral. O desperdício de energia em pugilato é altamente negativo. Rixas, embates, fina-pés, altas pressões, estopins curtos - xô! Paz e amor.

Um comentário:

taymaia disse...

quais sao as frases ou palavras coloquiais deste texto?
t.m